Hotel Atlantis

Depois de inúmeros fatos de destruição atribuídos aos árabes, surge agora uma construção que deve ser comentada e muito divulgada: Hotel Atlantis em Palm Island (Dubai).

Durante muito tempo, o símbolo de arrojo e ambição ligado a Dubai foi o Hotel Burj Al Arab. Único considerado 7-estrelas do mundo.

Não bastando este título, os árabes construíram agora um hotel com nada mais, nada menos que 1.539 quartos, com investimento de 1,5 bilhões (de dólares!!!!). É o primeiro resort construído em ilha artificial, no mundo.

Por falar em ilha artificial, a Palm Island é uma ilha construída em formato de palmeira (para quem ainda não ligou uma coisa à outra). Vista de cima, parece até montagem.

Não bastando a Palm, os árabes estão construindo uma outra ilha, em formato do mapa mundi.

Parece que a crise mundial realmente não está afetando o crescimento ultra acelerado dos Emirados Árabes.

A única coisa que me preocupa nessa história toda, é que não encontramos nada a respeito de preocupações e políticas ambientais durante a construção destes empreendimentos.

Não sou paranóica, mas tento fazer minha parte.

E se pararmos um pouco pra pensar: Hotel ATLANTIS, numa ilha ARTIFICIAL, no meio do MAR, com esse aquecimento global e DERRETIMENTO de glaciais... sei lá.... tenho medo.

Nunca é tarde lembrar que o hotel foi construídos em bases mitológicas.
Alguém aí lembra do mito de Atlantis - A cidade perdida?

Sinceramente, estou apaixonada por este hotel. Talvez agora sim eu tenha alguma vontade de trabalhar em hotel.

Quem quiser ver mais sobre o hotel, deixo links para vídeos que achei.
Vídeo 1 - Projeto do hotel e algumas imagens da ilha da palmeira.
Vídeo 2 - Imagens do projeto em comparação ao que já está pronto.
Vídeo 3 - Filmagem de um sobrevôo em Palm Island.

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Chinese Democracy

Hoje, ouvi o tão esperado Chinese Democracy do Guns'n'Roses.
Para quem ainda não sabe, este cd já tinha até virado lenda urbana. A cada novo ano, novas promessas e datas (imaginárias e especuladas) de lançamento do álbum.
Mil e um músicos participaram do disco (segundo fãs e tablóides reunidos).

A verdade é que depois de sei-lá-quantos-anos... o disco saiu!

Quando me contaram até duvidei. Segue meu diálogo no msn:

meu amigo: oi Eu: oi meu amigo: como estas meu amigo: ? Eu: bem... Eu: tem certeza que é o Guns Eu: ? meu amigo: tenho Eu: tu já ouviu? meu amigo: absoluta meu amigo:já ouvi sim meu amigo: o disco é foda... mas não é o mesmo guns meu amigo: escuta o albun todo meu amigo: vale muito Eu: é que ha dois anos surgiu uma banda que confundiram com o guns e tavam dizendo que era esse cd.... e realmente era muito igual a guns Eu: e nao era Eu: sei lá meu amigo: não mas este é mesmo meu amigo: te garanto 100% Eu: óia... meu amigo: até o my space ta fazendo escandalo meu amigo: o cd vai ser lançado dia 23

Então me fui ao site. Comecei a ouvir. Pensei: Tão viajando. Não é o Guns. Aí acabou a primeira faixa. Pensei, ao começar a segunda: Não é o Guns. Bah... essa é porrada. Bem boa. Não pode ser Guns!
Ouvi todas as músicas com a atenção de quem procura uma falha na defesa do exército adversário!
Conclusão? Não pode ser Guns! Eu gostei!....

Ah! eu não tinha falado isso antes? Pois é. Nunca gostei de Guns, apesar de o show deles no Rock'n'Rio de 2001 estar no meu Top 5 do evento!

Não sei. Só sei que gostei. Acho que por não ter me lembrado Guns (antigo) em nenhum momento. Exceto pelo vocal (esganiçado, estridente e irritante) do Axl 'boto' Rose.

Aos fãs de Guns, parabéns e ... desculpa qualquer coisa. Não é por mal, são apenas piadas e, afinal, gostei de algo da banda.

O álbum Chinese Democracy está em pré-venda em vários sites, mas será lançado mundialmente dia 23 de novembro.

Quem quiser, pode ouvir no MySpace dos caras, e pegar mais informações sobre o disco e a nova formação do Guns.
No mais, meu destaque fica para a faixa dois do cd, Shackler's Revenge.

Até mais, pessoas!

P.S= Não acredito que gastei um post com o Guns.... mas eu precisava provar que a língua é o chicote da b***da. Fazer o quê?

Sonhos??

Mais uma noite e a constatação. Estranhos e perturbadores sonhos vêm me atormentando. Alguns enquanto durmo e outros, bem esses, ainda acordada e consciente me aterrorizam mais.

Nos sonhos à noite, sempre sou surpreendida por um acidente. Variam sempre, acidente de avião no qual estou viajando, ou em casa e o avião colide onde estou, tiros acertando-me e não consigo pedir socorro, ou então quando consigo estar em uma daquelas praias paradisíacas das quais só mesmo Thomas Mann consegue descrever, uma súbita onda gigante comparada as de Netuno no Faial surge e arrasta toda a beleza existente pro fundo do mar, num ato de egoísmo divino. Como se tudo que há de belo, e nesta parte modestamente não me incluo, fosse de apenas um dono e reservado para os poucos que têm a sensibilidade de ver e não apenas olhar. E estes se mostram de uma veracidade incrível, mas talvez explicados pelo medo constante ao qual hoje estamos submetidos. Talvez por um medo interno e explicado somente por sessões de terapia de vidas passadas.

Já os que se me apresentam ainda consciente são sim um medo contínuo do que não sei ao certo, meu destino, minha missão, ou mesmo os caminhos que devo seguir para chegar o mais próximo possível do que deveria fazer para cumprir meus deveres terrestres. Quanto mais eu leio, estudo, aprendo sobre a humanidade e seus grandes gênios, mais estes sonhos – ou pesadelos? – tornam-se recorrentes e vívidos. Descobrir que estes seres divinos, porque não dizer assim, apresentam sinais de sua cultura, inteligência e sensibilidade aos poucos anos de vida, enquanto eu fico me moldando ao mundo padrão. Não estou me comparando a eles, mas gostaria.

Gostaria de saber que existe algo que eu faço que é realmente notável, relevante para a humanidade, culturalmente falando. Algo que acrescente sabedoria ou mesmo prazer sensorial aos que me vêem, ouvem ou simplesmente me conhecem.
Quando pequena, falar bem era uma ótima qualidade que tinha. Depois, escrever era uma atividade que me dava prazer, por ver que quando as pessoas liam sentiam-se orgulhosas, aprendiam algo, sorriam condecorantes.
Depois de alguns anos, a música já instaurada na minha alma, pensava em ser instrumentista, tocar numa orquestra ou numa banda de rock, não fazia diferença, desde que eu pudesse ser ouvida e transmitir aquelas sensações que tenho ao ouvir algo que me emociona. Pensei em cantar e, confesso que ainda por vezes penso. Mas desisto ao me ouvir e depois ouvir Callas ou Rufus.

Sei que sou nova e que com 22 anos não deveria me sentir tão derrotada mas, sei que o tempo de descoberta de um diferencial humano passou. Agora sim me comparando àqueles gênios, sinto que é tarde para um talento aflorar.
Sei também, que posso fazer algo bom, que posso ser boa, mas ainda não descobri em que ou mesmo como isso pode se dar. E sinceramente, me deprime mais saber que perdi no mínimo três anos da minha vida numa faculdade que não tem nada a ver comigo, e que sei que não vou usar em nada. Pelo menos não para o que quero pra minha vida, não no que planejo.

Ainda planejo algo pra minha vida?

"Tadzio where have you been?
Tadzio, Tadzio…"